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Mulher esfaqueada pelo ex carregava medida protetiva no momento do crime; foto mostra documento manchado de sangue

Conforme registro policial, vítima rompeu o relacionamento com o suspeito, policial penal aposentado, e vivia com medo, por isso carregava o documento judicial sempre que saia de casa, em Itapetininga (SP).

https://g1.globo.com/google/amp/sp/itapetininga-regiao/noticia/2024/02/20/mulher-esfaqueada-pelo-ex-marido-carregava-documento-de-medida-protetiva-em-itapetininga.ghtml

A mulher que foi vítima de uma tentativa de feminicídio em Itapetininga (SP), na madrugada de domingo (18), carregava com ela o documento da medida protetiva contra o ex-marido, um policial penal aposentado, no momento do crime.

Desde a emissão da medida protetiva, a mulher carregava a ordem judicial sempre que saía de casa. Inclusive, no dia em que foi esfaqueada junto de seu amigo. O documento da medida, que é uma ferramenta jurídica para defender a vítima dos agressores, ficou manchado com o sangue da mulher (veja acima).

Conforme o registro policial, a mulher havia rompido o relacionamento, ainda em 2023, com o suspeito, e optou por fazer o pedido da protetiva devido ao histórico de violência do homem.

De acordo com a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Júlia Nunes Machado, após o ataque deste fim de semana, a polícia fez o pedido de prisão preventiva. Luiz Antonio Felicio da Costa foi preso nesta segunda-feira (19).

Ainda conforme a delegada, antes do crime, a vítima havia registrado diversos boletins de ocorrência contra ele. Em um deles, em agosto do ano passado, a polícia apreendeu uma arma na casa de Luiz Antonio, que é policial penal aposentado.

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